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Governo empregará R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais devido aos efeitos do coronavírus
20 de março de 2020
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Na última segunda (16) foram divulgadas medidas emergenciais devido à pandemia do coronavírus no país pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, os principais objetivos de injetar R$ 147 bilhões na economia nos próximos três meses é, principalmente, a proteção aos mais vulneráveis (especialmente os idosos) e a manutenção dos empregos.
O ministro fez questão de deixar que o governo não está de braços cruzados vendo o coronavírus fazer estragos enormes na economia. Sendo assim, foram determinadas várias medidas para combater a pandemia.
Que medidas serão empregadas?
Conforme Guedes, as medidas são divididas em três grupos: apoio aos mais vulneráveis, manutenção de empregos e combate à pandemia. No primeiro serão aplicados até R$ 83,4 bilhões, no segundo até R$ 59,8 bilhões e no terceiro, pelo menos, R$ 4,5 bilhões serão retirados do DPVAT para o SUS no combate direto à pandemia. Entre as medidas, estão:
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Redução da contribuição para o sistema S (Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Social do Comércio (SESC), Serviço Social da Indústria (SESI) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (SENAC);
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Linha de crédito especial para micro e pequenas empresas;
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Adiamento de parte da União do Simples Nacional por 3 meses;
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Adiamento do prazo de pagamento do FGTS por 3 meses.
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Antecipação do 13º para aposentados e pensionistas para abril-maio;
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Antecipação do abono salarial;
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Valores não sacados pelo PIS e PASEP serão transmitidos para o FGTS para permitir novos saques;
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Redução do teto de juros do empréstimo para aposentados e pensionistas, aumento da margem consignável e prazo de pagamento.
Os grandes bancos brasileiros também se pronunciaram e estão engajados em continuar colaborando com o país
O Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander anunciaram que estão abertos a prorrogar, por até 60 dias, os pagamentos de dívidas que estão sendo pagas em dia de pessoas físicas e micro e pequenas empresas. Segundo o comunicado divulgado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), os bancos “ficarão à disposição do público e prontos para apoiar todos os que estejam enfrentando dificuldades momentâneas em função do atual contexto”.
Caixa Econômica Federal
A Caixa informou que destinará R$ 75 bilhões para estimular a economia, sendo R$ 40 bilhões para capital de giro, R$ 5 bilhões para o setor agrícola e R$ 30 bilhões para a compra de carteiras de créditos de pequenos e médios bancos. Além disso, divulgou que disponibilizará mais R$ 78 bilhões para novos empréstimos, sendo que R$ 3 bilhões serão destinados a hospitais e Santas Casas (atendidas pelo SUS - Sistema Único de Saúde).
Também anunciou ontem (19), que reduzirá até 23% as taxas de juros de empréstimos e que proverá uma carência de seis meses. Além disso, adiará o pagamento de contratos de crédito (inclusive financiamentos habitacionais) por dois meses, para os que já estão vigentes, tanto para pessoas físicas como jurídicas. O benefício entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira, 23 de março.
Banco do Brasil (BB)
Na última quarta (18), o BB anunciou que fará um reforço de R$ 100 bilhões de suas linhas de crédito para atender clientes em meio à crise, sendo que quase metade do montante será destinado para empresas. Já para as pessoas físicas, estima-se que o banco irá oferecer mais R$ 24 bilhões em linhas de crédito pessoal — consignado, crédito salário e crédito automático, segundo o portal Valor Econômico.
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